Salas rebaixadas, talvez você tenha se deparado nos últimos tempos com fotos de ambientes modernos onde o piso da sala principal está, digamos, “um degrau abaixo” do restante da casa. Não, ninguém esqueceu de terminar a laje ou errou na conta do concreto. Essa é a chamada sala rebaixada, também conhecida como sunken living ou conversation pit (sim, o inglês adora dar novos nomes para o que nossas avós já conheciam!).
O conceito não é novo, mas o charme segue intacto. Uma sala desse tipo traz o piso da área de estar alguns centímetros, ou até dezenas deles, abaixo do nível dos outros cômodos. Às vezes é só uma “afundadinha”, às vezes é quase uma piscina (sem água, por favor). O objetivo? Criar um espaço diferenciado, mais intimista e, claro, arrancar suspiros dos amigos que ainda estão presos ao conceito “reta até o fim”.
O interessante é que, depois de décadas esquecidas, essas salas retornaram em 2023 repaginadas, cheias de sofisticação. Sim, agora as festas não têm mais carpetes shaggy e abajures estranhos como nos anos 70; mas ainda mantém esse ar de “aqui a conversa rende mais”.
E sabe o melhor? Antes de quebrar o piso da sua casa e embarcar na aventura do desnível, já dá para experimentar e visualizar como seria o projeto de maneira realista, direto do computador. Com plataformas como a Redraw, é possível simular, ajustar em imagem renderizada de salas rebaixadas (e evitar surpresas como esbarrar a cabeça na luminária ou perceber que o sofá ficou parecendo uma ilha perdida).
Imagine o living de uma casa moderna das décadas de 60 ou 70. Os donos parecem saídos de festas de Audrey Hepburn ou reuniões do Madison Avenue. Era o auge da sala rebaixada: tapetes, almofadas, lareiras baixas… todo mundo “jogado” quase no nível do chão em volta de uma mesa, conversando, ouvindo disco ou só filosofando. Era o “chique do momento”.
O efeito era sofisticado e ousado, perfeito para quem queria impressionar na época. Os filmes e revistas de arquitetura daquele período passavam a sensação de que quem tinha uma sala dessas era mais descolado, mais aberto a novas experiências. Tudo tinha aroma de modernidade e um leve exagero na decoração.
Como acontece com quase tudo no design, o ciclo se fechou. Na virada para os anos 80 e 90, as salas rebaixadas passaram a ser vistas como complicadas, pouco práticas, e até perigosas (todo mundo conhece alguém que torceu o pé ali, não é?). Escadas tomaram conta dos projetos, o piso ficou niveladinho. Era o sinal de que o reinado dessa tendência estava no fim.
Poucos ousaram manter a ideia. A moda era piso plano, versatilidade e móveis de fácil locomoção. As salas que sobreviveram foram reformadas ou ganharam tapetes cobrindo o “buraco”. O sonho virou apenas uma lembrança, que (quase) ninguém sentia falta. Quase…
Por volta de 2023, algo mudou novamente. Arquitetos e designers começaram a revisitar referências antigas. A busca por espaços mais interativos, assim como a tendência de ambientes integrados, trouxe de volta o conceito das salas com desnível. Só que, dessa vez, sem excessos visuais. O visual agora é mais clean, usando cores neutras, iluminação embutida e revestimentos sofisticados. O principal agora é valorizar o conforto, a integração e a sensação de amplitude.
Quem conhece a Redraw sabe como é fácil e rápido transformar um croqui antigo em uma proposta visual moderna, testando materiais, móveis e até brincando com alturas do piso para encontrar o cenário ideal.
Criou coragem para sair do óbvio? Então, saiba o que não pode faltar para a proposta ficar completa (e, sinceramente, linda):
O elemento chave (sem trocadilhos) dessas salas é o piso afundado. Pode ser 15, 30, até 45 centímetros abaixo da cota original do térreo. O importante é criar uma separação física e visual em relação ao restante do ambiente. O desnível pode ganhar até degraus ou ser finalizado suavemente, como uma grande rampa, dependendo da proposta e do espaço disponível.
Seja qual for o caminho escolhido, o segredo é garantir harmonia entre o “buraco” e o restante do imóvel.
Em muitos projetos, a área afundada é rodeada de sofás sob medida, formando uma espécie de “arena” da conversa. Outros apostam em poltronas modulares que podem ser reposicionadas. O importante é priorizar móveis que realcem o abraço do espaço, aqueles que convidam a sentar e esquecer do tempo passando.
Na hora de iluminar, vale tudo menos deixar aquele canto sombrio de filme de suspense. Spots embutidos nos degraus, luminárias de piso, fitas de LED... O objetivo é destacar o desnível e garantir um ambiente acolhedor durante o dia e à noite. Uma dica de ouro: aposte em luz indireta para reforçar o clima intimista.
Pisos de madeira, porcelanato, cimento queimado ou até tapetes sob medida são ótimos para a área do rebaixo. As paredes podem ganhar textura ou manter o mesmo material do restante para criar continuidade. É possível ousar com cores, mas, sinceramente, na dúvida opte por tons neutros. Assim o espaço não fica datado em poucos anos.
Quem usa plataformas como a Redraw consegue simular combinações de materiais antes de investir em reforma ou mobiliário. Economiza tempo, dinheiro e, principalmente, evita dores de cabeça com escolhas precipitadas.
Muitos deixam o conceito para trás por medo de complicações. Mas há diversos pontos positivos, e alguns motivos um pouquinho narcisistas, devo dizer, para considerar a proposta. Vamos aos principais:
Imagine a cena de reunir amigos para uma noite de conversa. Em vez de todos espalhados em cadeiras afastadas, todos juntos, em níveis mais baixos, quase em círculo. É como se a própria sala estimulasse a troca de ideias, risadas, e, de quebra, ajudasse a esquecer do celular.
É um convite para desacelerar e socializar de verdade.
O rebaixamento serve, de forma natural, para dividir espaços integrados sem precisar de paredes ou divisórias. Uma diferença de altura sutil já cria uma delimitação clara entre a área de estar e, por exemplo, o jantar ou a cozinha. O resultado? Ambientes multifuncionais sem aquela “bagunça” visual.
Parece contradição, mas depressões no piso podem fazer um cômodo parecer ainda maior. O olhar acompanha o desnível e, ao invés de ver um único plano reto, enxerga diferentes profundidades. É um truque visual sensacional para apartamentos ou casas de metragens reduzidas.
Sala rebaixada dificilmente passa despercebida. Ela vira o centro das atenções, o lugar para expor um tapete incrível, uma lareira baixinha, móveis elegantes. Em outros termos:
O rebaixo é puro charme de revista de design.
E, sinceramente, quem não gosta de visitar uma casa e sair contando: “você viu aquela sala diferente?”
Claro, nem tudo são flores. O desnível, se não for bem executado ou pensado, pode trazer algumas dores de cabeça (e até de tornozelo!). Aqui estão os principais pontos de atenção:
Degraus “escondidos” são lindos nas fotos, mas podem representar um desafio para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou crianças pequenas. Além disso, móveis mal posicionados ou uma escada sem iluminação adequada aumentam o risco de tropeços.
Limpar cantinhos de difícil acesso, remover sujeira de tapetes embutidos ou trocar móveis sob medida são tarefas que demandam um pouco mais de paciência.
Isso sem falar nos “presentinhos” que crianças e pets adoram esconder nos rebaixos. Se você tem animais em casa, a chance de encontrar aquele osso perdido ali é real.
Ao rebaixar pisos, sempre existe o risco de umidade acumulada, principalmente em casas térreas ou em regiões com lençol freático elevado. Uma boa impermeabilização e o uso de materiais adequados são indispensáveis. Se surgir umidade, a solução é procurar um profissional qualificado (e preferir simular o ambiente antes usando ferramentas como a Redraw, por exemplo).
É fundamental consultar um engenheiro antes de sair quebrando pisos e lajes. Dependendo da estrutura da casa ou apartamento, pode ser inviável ou muito caro executar um rebaixo. Alterações em prédios, por exemplo, quase nunca são permitidas. E mesmo em casas, é preciso checar se há tubulações ou vigas no local. O barato pode (literalmente) sair caro.
Decidido a mergulhar nessa tendência? Então, algumas dicas práticas para não transformar seu sonho em dor de cabeça:
É um ambiente onde a área de estar apresenta o piso alguns centímetros ou até dezenas deles abaixo do restante do cômodo, criando um desnível marcante. O objetivo é gerar intimismo, dividir visualmente ambientes e trazer um charme diferenciado à decoração, aproveitando tanto o aspecto moderno quanto vintage dessa arquitetura.
O rebaixamento exige um bom planejamento estrutural. O primeiro passo é consultar um engenheiro ou arquiteto para avaliar a possibilidade, especialmente em apartamentos, onde há limitações. Depois, define-se a altura do rebaixo, desenham-se os degraus e projeta-se a impermeabilização. Recomenda-se simular o design em 3D, utilizando plataformas digitais (como a Redraw), e apenas após aprovar o projeto partir para a execução da obra, sempre com profissionais qualificados.
Entre os pontos positivos estão: criar um ambiente acolhedor e propício para conversas, delimitar espaços sem precisar de paredes, dar sensação de amplitude e sofisticação, além de transformar a área rebaixada em um verdadeiro ponto focal da casa. A proposta valoriza o design e proporciona experiências mais coletivas e aconchegantes.
Quando bem planejadas, são sim seguras. O segredo é garantir degraus proporcionais, materiais antiderrapantes e iluminação adequada, especialmente para pessoas idosas, crianças ou com mobilidade reduzida. Atenção redobrada para evitar tropeços e quedas. A simulação virtual dos degraus, como é possível com Redraw, ajuda a prever possíveis riscos e ajustar o projeto antes da construção.
Os custos variam bastante conforme tamanho, materiais e complexidade da obra. Em casas, o valor tende a ser menor; em apartamentos, pode ser inviável. Orçamentos geralmente incluem quebra de piso, reforço estrutural, impermeabilização e mobiliário sob medida. O ideal é simular todas as opções, buscar orçamentos com especialistas e considerar um investimento a partir de alguns milhares de reais, podendo aumentar conforme o grau de personalização. Usar soluções como a Redraw para visualizar e simular antes da obra pode ajudar bastante no controle de custos.
Salas rebaixadas não são apenas uma moda passageira ou um toque vintage repaginado. Elas representam uma solução criativa, cheia de personalidade, e que até hoje conquista quem quer ir além do básico no design residencial. Quando bem planejadas, são sinônimo de acolhimento, organização visual e modernidade.
Mas (e sempre há um “mas”), cada detalhe precisa ser avaliado com cuidado. Planeje, simule, brinque com diferentes possibilidades e principalmente teste todas as idéias antes de transformar a casa em um canteiro de obras. Plataformas como a Redraw vieram justamente para eliminar o medo do erro e possibilitar experimentações sem sustos.
O futuro do design está na ousadia, mas também na segurança. Visualize antes, realize com confiança.
Se você ficou com vontade de tirar seus projetos do papel, ou simplesmente quer entender como sua casa pode ganhar outra vida com salas rebaixadas, conheça a Redraw, inscreva-se sem compromisso e veja como a visualização 3D pode mudar o jeito de pensar arquitetura e interiores.